BRASIL: LABirintos Compartilhados | 2015
O projeto Brasil: Labirintos Compartilhados foi criado para representar os estudantes brasileiros de desenho da cena (cenografia, figurino, maquiagem, iluminação, arquitetura, design) na Quadrienal de Praga 2015.
O projeto Brasil: Labirintos Compartilhados foi criado, produzido e realizado pelo Laboratório Transdisciplinar de Cenografia (LTC) da Universidade de Brasília, coordenado pela curadora professora Sonia Paiva, para a Mostra dos Estudantes Brasileiros do Desenho da Cena na Quadrienal de Praga: Espaço e Design da Performance 2015 (PQ15).
Membros: Sonia Paiva (coordenadora do LTC e curadora da mostra dos estudantes brasileiros de cenografia na PQ15), Patrícia Meschick (design gráfico), Eric Costa (arquitetura e artes cênicas), Guto Viscartti (artes cênicas), Raquel Rosildete (arquitetura e iluminação), Helano Stuckert (comunicação e fotografia), Ana Carolina Conceição (artes cênicas), Lucas Freitas (artes visuais), Caio Sato (artes visuais), Matheus MacGinity (design gráfico), Rafael Botelho (design gráfico), Caco (iluminação em Praga), Marcela Siqueira (artes cênicas) e Luênia Guedes (artes cênicas).

Pesquisadores brasileiros da área do Desenho da Cena (cenografia, figurino, maquiagem, iluminação, performance, arquitetura) foram convocados a contemplar suas diferenças como possibilidades de construção de uma unidade nacional, a partir das suas particularidades regionais. O processo, desde seu início em março de 2014, contou com a participação de 20 núcleos de ensino das regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Nordeste. Os projetos foram grafados em forma de cadernos (álbuns cartográficos) nos quais se inseriu o trabalho cenográfico das diferentes escolas, priorizando-se o registro dos processos e percursos das ações criadoras do espaço e design da cena.
A programação visual de Brasil: Labirintos Compartilhados teve papel fundamental na aproximação, na comunicação e no mapeamento dos núcleos de ensino participantes. Construída por meio de um jogo digital que serviu de base modular para a criação de uma identidade visual coletiva, desenvolveu-se uma unidade nacional a partir da relação de símbolos distintos.

Cada núcleo de ensino participante da mostra nacional foi convidado a criar um símbolo para representar sua escola, pela composição de 3 retas traçadas sobre um grid quadrado representando um palco vazio, um plano demarcado por 16 pontos.

Paleta Cromática: os tons terrosos nos levam a antever o horizonte do deserto, da caatinga ou do cerrado: territórios amplos, propensos à ocupação imaginativa.



Tais símbolos, criados por cada escola participante, a princípio foram utilizados para identificar cada instituição e seus projetos, durante a Mostra Seletiva em fevereiro de 2015, em Brasília-DF.


Todavia, na exposição dos projetos em Praga, na República Tcheca, e na construção das demais peças gráficas, os símbolos passaram a fazer parte de um todo e a compor uma grande malha uniforme que preenchia e coloria o espaço expositivo.

Este projeto apresenta o design como uma importante ferramenta de ação política e social, responsável por unir e inter-relacionar a diversidade regional dos núcleos de ensino na busca de uma representação nacional, permitindo que cada parte se reconheça dentro de um processo, sendo peça fundamental de um resultado coletivo e único.
